Fazer o dinheiro trabalhar por você.
Elevado endividamento da sociedade, a aceitação e experimentação com bancos digitais e o baixo crescimento no número de investidores no país.
Este assunto é um tabu porque falta educação financeira e sobra medo de perder dinheiro, o que acaba por não provocar nenhuma discussão sobre o tema.
Além disso, na nossa sociedade é mais comum fazermos uma associação direta entre dinheiro e trabalho – isto é, o trabalho como sendo a única fonte de riqueza –, o que também limita a crença de que o dinheiro pode vir de outros lugares, como investimentos, por exemplo.
Pesquisa mostra que quanto mais positiva é a relação com dinheiro, maior a capacidade das pessoas de sonhar e criar planos. A realidade, é claro, bate à porta quando falamos de planos imediatos, mas o futuro pode trazer novas oportunidades.
Outra conclusão que podemos tirar é que quando falamos de sonhos ligados à liberdade financeira – como trabalhar menos ou ter uma segunda casa para lazer –, eles estão praticamente restritos a dois perfis: planejadores e poupadores, que têm uma relação mais positiva com o dinheiro.
Trabalhar a educação financeira em uma linguagem compreendida por todos é fundamental.
1) Batalhadores
Veem o dinheiro como uma forma de sobrevivência e para pagar contas, não como um caminho para a felicidade. Veem o dinheiro como obrigação.
2) Endividados
Estão sempre correndo atrás para a conta fechar.
Eles são os que menos conseguem poupar e seus gastos consomem tudo o que ganham, por isso acabam usando o cartão de crédito para esticar o orçamento e conseguir pagar as contas – como o crédito tem juros mais altos, a dívida acaba se tornando uma bola de neve, difícil de controlar.
Sobretudo por pessoas casadas que têm um emprego formal e uma renda mais baixa e são menos escolarizadas.
3) Céticos
Acreditam que o dinheiro torna as pessoas reféns, por isso preferem manter distância.
Desacreditado, acha que nunca conseguirá enriquecer ou ter dinheiro suficiente.
Uma parte considerável deste grupo é formada por pessoas casadas que têm emprego formal.
Sentimentos em relação ao dinheiro são negativos.
4) Os Materialistas: dinheiro é para gastar
Têm uma relação imediata com dinheiro. Querem usufruir de tudo que ele pode oferecer. Para eles, dinheiro traz felicidade e status. Não se importam de pagar um pouco mais caro para ter aquilo que desejam.
Este perfil é composto sobretudo por pessoas solteiras que têm uma renda média e são menos escolarizadas. Esse grupo é o que menos enxerga o dinheiro como um caminho para as coisas — para eles, dinheiro é o objetivo final.
5) Os Planejadores: dinheiro é para multiplicar
Pessoas que gostam de deixar o dinheiro investido para que ele trabalhe para elas.
O planejador está sempre em busca de conhecimento, conteúdos e cursos de educação financeira e, por isso, se torna referência na família quando o assunto é cuidar do dinheiro.
O perfil aqui é de pessoas casadas que têm uma renda alta e são mais escolarizadas.
Para o planejador, gastar é tranquilo, poupar é empoderamento, e investir provoca entusiasmo e confiança — apenas sentimentos positivos porque, para este perfil, a relação com dinheiro está sob controle.
6) Os Poupadores: dinheiro é para guardar
Têm um perfil parecido com o dos planejadores: guardam dinheiro mensalmente e gostam de conteúdos de educação financeira.
A diferença está no menor apetite para o risco: uma vez que preferem a poupança, estão sempre em busca de descontos em compras e adoram pechinchar.
Predominam neste grupo as pessoas solteiras que têm uma renda média e são mais escolarizadas.
Tem zelo muito grande pelo dinheiro.
Os poupadores formam o grupo mais jovem entre todos, o que pode explicar o menor apetite que eles têm para o risco, já que estão no início da vida, com uma renda não muito alta e uma preocupação maior em guardar. Exatamente por isso, para eles, gastar é motivo de nervosismo, poupar gera entusiasmo, e investir, empoderamento.
Investir é planejar um futuro, realizar sonhos e conquistar coisas.
Resumo
O maior problema que as pessoas tem para ficar na corrida dos ratos é a má relação com o seu trabalho e o dinheiro.
As pessoas são tão imediatistas que quando querem comprar algo como um carro ou uma casa querem para ontem o que não se planejaram para comprar.
Ou seja, a mentalidade do brasileiro é a de buscar dinheiro rápido, realizar seus sonhos rápido quando não se planejou nem o mínimo possível para tal.
Por isso é comum você ver pessoas que viciam em apostas online 🎰 e elas acabam por colocar todas as suas economias no jogo e ganham e perdem dinheiro até chegar o momento em que perdem tudo e depois amaldiçoa o dinheiro que ela mesmo não valorizou e nem teve metas para evitar de colocar tudo em um jogo de azar.
Muitos sabem como trabalhar para ganhar dinheiro mas não sabem o que fazer com o dinheiro e trabalham cada vez mais para gastar mais e continuar sem ter nada no final das contas.
Você quer Trabalhar até Ficar Velho?
O princípio que vai definir o seu sucesso ou fracasso no nosso mundo é a sua filosofia pessoal sobre dinheiro, a sua administração financeira a respeito de dinheiro. Tudo o que você tem de bom ou ruim na sua vida financeira está relacionado às suas escolhas e sua forma de viver mas não está automaticamente relacionada às outras coisas da sua vida como a família que você nasceu, o bairro que mora etc.
No momento que você estiver disposto a corrigir a sua mentalidade, disposto a corrigir a sua administração, a adquirir conhecimento e educação financeira você vai mudar sua vida e da sua família; você tem controle na sua vida. Pode assumir o controle do seu futuro financeiro, se você acreditar que é apenas sorte e que tem a ver com os outros você não terá nada na vida. Você é capaz de transformar sua vida financeira independente de como está hoje se estiver disposto a aprender.
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